Mara: obrigado pelas palavras carinhosas, muito pertinente recordar seus comentários sobre o "socialmente construído" e da expressão referida pelo Oswald de Andrade: "ver com olhos livres..."
Juliana: agradeço o carinho e não esqueci nosso projeto do documentário, aliás, não quero te apressar, mas: aquele roteiro está adiantado? Seu profundo conhecimenbto de literatura me encanta, sua aula sobre "Macunaíma" foi impressionante!
Cláudia Silva: Obrigado pelo apoio, segui o seu conselho e iniciei esse espaço. Suas sugestões e abnegadas iniciativas para me ajudar a publicar o livro são imprescindíveis. Espero poder continuar contando com sua visita a esse modesto fórum de debates.
Roberto Barbato Junior: Obrigado pela análise completa desse projeto. Suas observações foram providenciais. Espero poder contar com sua experiência e conhecimento do assunto, baseados na sua concreta formação acadêmica, para me manter nos trilhos desse incipiente e pretensioso espaço.
Márcia: Obrigado pelo comentário, e bem vinda a este lado da estória. Depois de cento e dois recluso naquele calabouço um habeas corpus foi julgado no Tribunal de Justiça (2a. instância), e um desembargador determinou minha soltura, alegando que a prisão havia sido arbitrária, porém, continuo respondendo a um processo judicial aguardando sentença. O juiz que me julgará jamais me dirigiu a palavra me questionando sobre o ocorrido. Fui ouvido rapidamente em um tribunal da cidade de São Paulo, em um início de feriado prolongado, por uma juiza que aparentava total desinteresse pelo meu caso, através de um expediente chamado carta precatória. Relato isso em um dos capítulos do meu livro, espero que eu consiga publicá-lo, e que você tenha a oportunidade de lê-lo. Existem momentos da vida em que as coisas acontecem alheias ao nosso entendimento, porém, sinto-me com uma oportunidade única de expressar minha indignação e procurar soluções para essas vicissitudes que só atingem os menos favorecidos, conto com você!
Jorge: Você pensava que a "vida loca" só tinha uma face? Todos nós que estamos "correndo atrás" estamos sujeitos às injustiças. Já vi esse filme dos dois lados e estou à disposição para a reflexão, e se puder ajudar, estou sempre apto ao debate, que é a melhor maneira de atingirmos esse objetivo. Quando você se refere a "raça do caralho", citada na música "homem na estrada" do grupo Racionais MC´s, não tiro sua razão naquele contexto, e nem generalizo, porém, depois do que vi nesse profundo contato com várias facetas do mundo criminal e da indústria do crime, te digo que todos nós podemos ser uma "raça do caralho" de meros vingadores inconsequentes. E por falar em Racionais MC´s, no meu livro cito uma frase do brown no final de um capítulo:..."você sabe o que é frustração? É máquina de fazer vilão". Muito obrigado, e vamos ao debate, vai na fé também irmão!
Camila: Um abraço para você também, Camila! Muito obrigado pelo carinho. Estou afastado do meu trabalho enquanto durar o processo judicial. É um procedimento administrativo que não adianta contestar. O salário é cortado à metade, e você passa a ser visto como um pária, além de ter de pagar advogado. É injusto, mas não é ilegal. O que importa é que enxergo tudo isso como uma oportunidade de fazer a minha parte, compartilhando essa experiência e discutindo esse tema tão sério. A mácula e o constrangimento são para sempre, mas basta canalizar isso tudo em força para prosseguir. Mais uma vez muito obrigado!
Júlio Marcondes: Julio será um grande prazer contar com você para discutirmos nesse espaço, suas referências são as melhores. A Mara e o Ivam te têm em grande conta. Obrigado pelas palavras de incentivo, um abraço!
Edna: Obrigado pela visita, faz tempo sim. O presídio existe há aproximadamente 34 anos, e encontra-se meio dissimulado entre a penitenciária feminina da capital e penitenciária do estado, no complexo do Carandirú.
Dinho: Não apagarei seu comentário, ficará sempre onde está, apesar de ofensivo. Essa sua atitude o ratifica como combustível da indústria da punição que dá lucro para muita gente, menos para você. Espero que um dia você se conscientize e venha para o debate produtivo, justamente para mudar essa realidade que você sabe que existe. Coragem irmão, atirar para qualquer lado é muito fácil. Mostra a cara "Mister M"!
8 comentários:
Obrigada, mano. Vc foi muito delicado comigo. Bjs de Juju
Oi Djalma!
Eu realmente acho que um blog é um bom jeito de por o "bloco na rua", colocar a discussão em pauta. Como já disse, a publicação pode ser demorada. O importante é não desanimar, o que sei que às vezes é bem difícil. Muita força pra você! E conte com meu apoio. Beijos
Claudia
Djalma obrigada pela resposta. Estou torcendo para que seu livro seja publicado, enquanto isso não acontece vou lendo seus posts.
Grande abraço
Olá Djalma, faço parte de uma ONG que trabalha coma população carcerária.Estou acostumado a ver "intelectuais" usando os detentos como teses de doutorado sem conhecimento de causa de fato. Inclusive muitas vezes repetindo equívos por pura falta de conhecimento empírico. Sua fala é de quem conhece os dois lados e não assume uma posição manequeísta.
Parabéns e sorte.De minha parte vou divulgar esse espaço...
Mano sei da dificuldade das pessoas em "olhar com olhos livres" para a intituição polícia, afinal ela está carcomida pela corrupção e outras coisas mais. Mas tenho certeza que sua dignidade, integridade e inteligência hão de desatranvancar essas miradas.
Força sempre!
Djalma, caro,
É isso aí: avante! Espero logo mais poder ler seu livro. Torço pela publicação.
Abraços
Pito.
Estamos aí.
Grata. Aguardo resposta
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