Total de visualizações de página

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mostra Cultural da Cooperifa!



Djalma Oliveira, o escritor Ferréz, o poeta Sérgio Vaz e uma estudante de história que não recordo o nome



Marcelino Freire (poeta), Sacolinha (escritor), Sérgio Vaz (poeta e escritor) e Ferréz (escritor)





Ontem fui até a Casa Popular de Cultura do M´Boi Mirim, na zona sul da capital paulista, conferir o debate: "Existe uma escrita periférica?", com mediação do poeta Marcelino Freire, e com a participação dos debatedores Ferréz (escritor), Sacolinha (escritor) e Sérgio Vaz (poeta), e a impressão não poderia ter sido melhor. Acompanho aqui da minha cidade a revolução literária e as agitações culturais da periferia de São Paulo, mas nada como ir até lá e constatar o quanto isso é realidade. A cooperifa está completando 7 anos de luta, e é reconfortante verificar ao vivo o quanto ela já produziu de cultura de qualidade. Antes do debate, ouvimos um CD com diversos poemas de artistas locais, e afirmo que trata-se de ótima literatura. O debate foi elucidativo, provocante e de alto nível, é indizível a satisfação de atestar algo tão positivo em um lugar tão carente de investimento estatal. Talvez por isso mesmo, que o resultado é tão puro e satisfatório, é arte brasileira legítima, onde literalmente - segundo palavras do próprio poeta simpatissíssimo Sérgio Vaz - as palavras sangram! Um abraço!

Obs.: O evento com várias atrações de literatura, dança, cinema, debates, música..., o qual durou quase uma semana, não foi noticiado em nenhum órgão da imprensa paulista.


5 comentários:

Anônimo disse...

Isso é que eu chamo de grande encontro! Daqui há pouco é você quem estará proferindo palestras com a galera com teu livro debaixo do braço.
Beijos mano

Anônimo disse...

O loco mano ce veio para quebrada!
Sempre achei que voce e o Ferrez tinham que se tromba, nao deu outra.

patricia oliveira disse...

Eu tambem estava lá,com meu marido Djalma. O debate foi maravilhoso e instigante. Eu nasci e cresci na periferia, e sempre fiquei revoltada como nós somos excluidos da sociedade. Mas fiquei muito feliz ao ouvir o poeta Sérgio Vaz dizendo: "a literatura nao é mais uma dama da alta sociedade, e sim uma prostituta que agora dá prá todo mundo, e a toda hora!"

Anônimo disse...

Aí mano antes eu curtia o que voce escrevia agora te considero.

Anônimo disse...

Que bacana Djalma gostaria de estar num evento desses, penso que a periferia, sobretudo a paulistana, está operando uma verdadeira revolução social através da literatura. Grande abraço!